Estudos realizados no Reino Unido referentes aos impactos do bullying sofrido na infância apontam que aqueles passaram por situações como essa têm duas vezes mais chances de incidência de depressão e/ou comportamentos e ideias suicidas. O que chamamos de bullying – assédio moral – compreende toda e qualquer atitude física ou verbal que tenha o propósito de causar dor, angústia e humilhação a outra pessoa.
Quando acontece na infância, o bullying possui um nível maior de preocupação, uma vez que a personalidade da pessoa está em formação, além disso, muitas vezes é difícil que a vítima relate o ocorrido por medo de represália, vergonha, por achar que os demais não irão o “levar a sério” etc. Isso porque – e por mais incrível que isso lhes pareça -, muitos pais e educadores ainda tendem a acreditar que não é algo sério e que a criança pode e deve aprender a lidar com os problemas “sozinha”, ou que estás apenas exagerando.
Mesmo que o bullying seja uma prática muito antiga e que pode ocorrer em diferentes contextos, é no ambiente escolar que ele ocorre com mais frequência. Hoje, porém, sabe-se que esse comportamento é extremamente nocivo – muito mais para a vítima, mas também para quem o pratica – e que ao contrário de outros tempos, deve ser levado a sério e investigado profundamente, visto que muitas vezes não é revelado por quem o sofre.